quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O tal do "morar sozinho" - Parte 2



Na parte 1, falamos sobre a primeira impressão de um ambiente estranho, e como desenrolar a vida "solo" sem desespero. Caso tenha perdido, clique aqui.



Até agora, a chegada num universo desconhecido não foi tão conturbada, e talvez até um pouco confortável (se você não dormiu debaixo da ponte, claro). Mas como bem-dito por muitos, "não há lugar melhor que o nosso lar", não é verdade? Grande ou pequeno, bonito ou feio, rico ou pobre, aquele sempre vai ser o nosso cantinho especial, e nele seremos sempre o chefe, o imperador, o rei da montanha. Animou? Então, cabe a cada um escolher o lugarzinho que mais agrada, e levando em conta um fator importante: alugar ou comprar?

Vamos lá: o que os dois têm a oferecer?


  • No aluguel: Tá aí uma escolha das "complicadas". O processo do aluguel pode ser simples, barato e contar com menos dores-de-cabeça por um lado, mas financeiramente falando, é um investimento que não dá retorno. Em outras palavras, é um "toma lá, dá cá": você dá grana e tem um teto em troca. Teto que, aliás, não é seu, e você pode ter que se retirar dali por algum motivo de força maior, e ter que voltar pra debaixo da ponte. A curto prazo, ou "na necessidade", pode ser uma boa alternativa. Mas prepare-se pra ver seu dinheiro criando asas e não voltando mais...
  • Na compra: Quer um imóvel para chamar de "seu", sem as limitações e o "dinheiro jogado fora" do aluguel? Essa é a melhor escolha. Porém, um financiamento pode sair caro, comprar "na planta" pode ser demorado e um consórcio pode levar até anos para vir a contemplação. Cada um tem suas vantagens e desvantagens. Em qualquer caso, é bem recomendável ter uma estabilidade financeira, tanto na garantia de manter a fonte da grana quanto o valor ganho mensalmente. Afinal, pagar 15, 20 ou até 25 anos de prestação é complicado pra quem pula de galho em galho...
É bom estudar cada caso, procurar conselhos em imobiliárias, no banco, com seus pais e amigos... E não deixar de pesquisar bastante! Procure pela casa ou apê que vai melhor se adequar ao seu tamanho e ao do seu bolso também. Veja o que tiver melhor localização: ser próximo de facilidades, comércios, áreas de lazer, do trabalho, enfim, o que se encaixar melhor com as suas necessidades.Isso entra naquela tal "pesquisa prévia" que a gente falou anteriormente. Mexer com imóveis pode ser um investimento rentável e sem dificuldades, ou pode ser uma alternativa barata e cheia de dores de cabeça; cabe a você pensar bastante, decidir e fazer a escolha que julgar certa.

 
Uma escolha certa agora pode gerar um benefício pro resto da vida

Então, já escolheu? Beleza! Agora é só cuidar da burocracia, planejar a mudança e começar a se virar por aí. Não faz idéia de onde começar? Gostou da ponte e vai ficar por lá mesmo? Se enrolou todo e bateu a voltade de voltar pro colinho da mamãe? Então pare por aqui, ou leia a nossa terceira e última parte desse how-to. Fui!

1 comentários:

Adriane disse...

... e pra quem escolher a ponte, uma notícia boa: Aqui no RJ na extensão da Av. Brasil já tem internet grátis.. é só escolher de baixo de qual passarela morar !!! rs..

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